TODAS AS BRINCADEIRAS E JOGOS INFANTIS ESTÃO AQUI RELACIONADAS, RECOLHIDAS DA TRADIÇÃO ORAL. A MAIOR PARTE DELES, NÓS MESMOS BRINCAMOS EM NOSSA INFÂNCIA, TANTO NA ESCOLA COMO EM NOSSA CASA.TODOS OS JOGOS QUE APRESENTO AQUI ACABAM COM O EXERCÍCIO FÍSICO VIOLENTO, TRANSFORMANDO AS BRINCADEIRAS EM ATIVIDADES MODERADAS, ALEGRES E DIVERTIDAS.
É SABIDO QUE A CRIANÇA QUE BRINCA NÃO PENSA EM COISAS RUINS.O INSTINTO INFANTIL FAZ COM QUE MUITAS CRIANÇAS ,QUE FICAM PELOS CANTOS DA CASA, TRISTONHAS, PENSATIVAS, PODEM SE TORNAR MENTIROSAS, UM POUCO PERVERSAS, DEPRIMIDAS ATÉ. A CRIANÇA QUE BRINCA TORNA-SE LIVRE, ALEGRE, DIVERTIDA E CONFIANTE.
ESPERO QUE ESSA PARTE DO MEU BLOG POSSA AJUDAR A DESENVOLVER O COMPORTAMENTO INFANTIL DE MANEIRA POSITIVA E FELIZ!
A CADEIRINHA
Duas crianças maiores fazem uma cadeirinha com as mãos e os braços e carregam outra, menor.
Faz-se a cadeirinha da seguinte forma;
- Uma das pessoas aperta com a mão direita o braço esquerdo, entre o cotovelo e o punho( antebraço); com a mão esquerda aperta o braço direito da outra pessoa, que, por sua vez, estando na mesma posição, fará o mesmo gesto.
Formada assim a cadeirinha, sentam a criança e cantam:
_ " Lá vai a Senhora Madeira
Sentada na sua cadeira,
Fiando o seu algodão.
Pelas barbas do seu capitão...
O capitão não está em casa,
Ora demos com ela no chão!"
Fazem menção de atirar a criança ao chão. Também se canta do seguinte modo; balançando-se, porém, a cadeirinha:
_" Bango-balango,
Sinhô capitão,
Pinga de vinho,
Pedaço de pão,
Cosido e assado
No seu caldeirão!"
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SERMÃO DE SÃO COELHO
Coloca-se uma criança pequena sobre uma mesa, uma cômoda, uma janela, qualquer lugar elevado, e manda-se repetir:
" Sermão de São Coelho,
Com seu barrete vermelho,
Sua espada de cortiça,
Para matar a carriça.
A carriça deu um berro,
Toda a gente se espantou, Só ficou uma velhinha,
Embrulhada num chinelo."
A pessoa abre os braços e a criança se atira.
Com essa brincadeira, acostuma-se as crianças a não terem medo.
Mas normalmente, deve ser feita apenas pelos pais da criança.
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O DEDO MINGUINHO
Brinca-se com criança de dois anos até menos. Pega-se-lhe a mão e vai-se indicando cada um dos dedos dizendo:
- Dedo Minguinho ( o auricular); seu vizinho ( o anular); pai de todos ( o médio); fura-bolos ( o indicador); mata-piolhos ( o polegar).
Em seguida, roça-lhe na palminha da mão e pergunta:
_Quem foi que tirou o toucinho daqui?
A própria pessoa responde, se a criança ainda não fala:
_ Foi o rato.
E prossegue, perguntando e respondendo:
_ Cadê o rato?
_Fugiu go gato.
_ Cadê o gato?
_ O cachorro pegou.
_Cadê o cachorro?
_ Fugiu para o mato.
_Cadê o mato?
_ A vaca comeu.
- Cadê a vaca?
E assim vai...inventando situações até chegar debaixo do braço, fazendo cosquinhas.....a criança ri muito e ambos se divertem!
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A SENHORA D. SANCHA
Senta-se uma criança no chão ou numa cadeirinha baixa.
As outras seguram um lenço, toalha ou qualquer pedaço de tecido e, girando em torno, cantam:
" Senhora Dona Sancha
Coberta de ouro e prata,
Descubra o seu rosto
Que lhe quero ver a cara."
A que está sentada pergunta;
" Que anjos são esses
Que andam me guiando
De noite e de dia?...
Padre-Nosso, Ave-Maria...
Respondem as da roda:
" Somos filhas de dom rei
E netas de dom Conde,
Que manda que se esconde
Debaixo de uma pedra".
Deixam cair o lenço, cobrindo a cabeça de D.Sancha e correm para se esconder.
D.Sancha, passando algum tempo, vai procurá-las.
Quem foi encontrado primeiro, vai para o seu lugar!
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AS OPERÁRIAS
As crianças que compõem a rosa cantam:
" Lá na ponte da Vinhança
Todo mundo passa:
As lavadeiras fazem assim..."
As crianças pegam uma ponta do vestido, imitando a lavagem de roupa.
Depois, imitam as engomadeiras, as costureiras, as quitandeiras, as passadeiras e assim por diante.......
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Chora, menina
Forma-se a roda, uma criança no meio. Cantam as da roda:
" Chora, menina, chora
Chora porque não tem vintém.
Menina que está na roda
Parece uma toleirona,
Bobona..."
Batem palmas e cantam:
" Os quindins,
os quindins,
os quindins,
Dó lá..."
Então, a do centro, requebrando-se, executa passinhos de dança. Dirige-se para uma das da roda, que a substitui.
Recomeça o brinquedo, só terminando quando todas houverem ido para o meio.
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A VIUVINHA
Uma grande roda fazem as crianças, em número par, dando as mãos uma às outras. Nesse sentido giram sempre, suavemente sem parar.
Ao centro conserva-se uma menina, que é a viuvinha.
A viuvinha canta, dirigindo-se às companheiras da roda:
" Ó meninas, é meninas
Onde fostes passear?"
Todas as crianças que compõem a roda, respondem:
" Ao jardim do rei meu pai
para ali contradançar..."
Então, a menina que está no centro canta:
' Eu sou viuvinha
das bandas do além mar...
quero me casar
não acho com quem..."
Em seguida, designando sucessivamente cada uma das crianças:
" Com esta não"...
Ao chegar na criança que escolhe, diz:
" Com esta sim
dou meu coração"...
Nessa ocasião todas se abraçam rapidamente, umas as outras.....uma vai ficar sozinha sem um par...essa será a nova viuvinha!
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A BELA PASTORA
Forma-se uma roda. Um pouco afastada, acha-se uma das crianças, que é a pastora.
As crianças, de mãos dadas, girando para qualquer lado, cantam:
" Lá em cima daquela montanha
Avistei uma bela pastora,
Que dizia na sua linguagem
Que queria se casar..."
"Bela pastora entrai na roda..."
A criança que está do lado de fora da roda entre dentro dela,que abre para lhe dar passage, fechando-se imediatamente em seguida, enquanto as outras, girando sempre, continuam:
" E vereis como se dança;
Uma volta...meia volta..."
A pastora, que está no centro da roda, executa qualquer passo de dança.
As outras crianças falam:
" E abraçai o vosso amor"!
A pastora escolhe alguém para abraçar e é quem ficará fora da roda, começando tudo de novo!
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MEU BELO CASTELO
Depois de formada uma roda, uma criança fica do lado de fora. As crianças cantam:
" Meu belo castelo
Mata tira tirerão...
Meu belo castelo
Mata tira tirerão...."
A que está do lado de fora chama:
- Fulana( diz o nome da criança escolhida).
As outras perguntam:
-" Que dareis por ela?
Mata tira tirerão...
Que dareis por ela?
Mata tira tirerão...
A criança responde:
"- um vestido de seda ( ou o que quiser)"
A pessoa escolhida sai da roda e vai ficar junto da outra....a que sai da roda é que vai chamar por outra criança. Assim, uma segunda roda vai se formando, enquanto a primeira vai se desmanchando.....
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O Soldado Inglês
Organiza-se a roda e todos cantam;
" Soldado inglês
que veste amarelo,
Vi branco e azul
da cor daquele céu;
Se fosses à Espanha,
trouxesses o meu chapéu
Daria os meus braços
Meu verdadeiro amor..."
Quando se fala em céu, aponta-se para cima; em chapéu, leva-se a mão à cabeça,; em braços, estende-se os braços; e quando se diz " verdadeiro amor", bate-se no peito.
Depois as crianças em roda goram mais depressa e também cantam mais rapidamente:
" Anda em roda, roda
anda em flor, em flor,
que ainda está pra nascer
quem há de ser o meu amor."
As crianças abraçam-se; e termina o brinquedo!
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O CONDE DE SENA
Estando as crianças na roda, giram, cantando;
" O Conde de Sena
diz que nos dará
um jogo galante
que nos divertirá"
A que está no centro da roda responde, apontando com o dedo ora uma, ora outra das companheiras;
" Não quero você
nem a você
nem a ninguém...
Só a ti,
só a ti
que me quer bem!"
Abraça a escolhida, que vai para o centro.A brincadeira só termina quando todas vão para o centro da roda!
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A MODA DAS TAIS ANQUINHAS
Cantam as crianças em uma roda:
-" A moda das tais anquinhas,
é uma moda estrangulada,
depois do joelho em terra
faz a gente ficar pasmada.
F...sacode a saia,
F...abre os braços...
F...abre seus braços...
f...fique num pé só( e assim por diante)
F...é a pessoa que está no centro!
Depois que as meninas acabarem de cantar, ela escolhe uma outra para ir para o centro da roda, abraçando-a!
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CONSTANÇA
As crianças que formam a roda, cantam, enquanto vão girando para qualquer um dos lados:
" Constança, meu bem, Constança
constante eu hei de ser...
Jurei te amar, Constança...
Constança até morrer!
Por esta rua
Dominó...
Passou meu bem
Dominó...
O passarinho
Dominó
Caiu no laço
Dominó..
Dá um beijinho
Dominó...
Dá-me um abraço
Dominó..."
A criança que está no centro da roda é que diz Dominó.
Terminando, ela escolhe um colega, abraça e ele vai para o seu lugar....
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VAI ABÓBORA!...VAI MELÃO!....
Forma-se uma roda e todos cantam;
" Vai, abóbora!...Vai melão!...
Vai, melão!...Vai, melancia!... BIS
Vai, jambo, Sinhá...Vai jambo, Sinhá
Faz doce Sinhá Maria!
Senhora dona Fulana( diz o nome de uma criança|)
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora"!
A criança escolhida entre, diz o verso e volta a ocupar o seu lugar na roda.
Prossegue a brincadeira até todos terem iso para o meio da roda...
Como eu brinquei disso quando estava no colégio...eu tinha uns 6 anos...era muito bom!
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Mariquita, Muchacha
DEPOIS DE FORMADA A RODA E TENDO PERMANECIDO UMA PESSOA AO CENTRO, CANTAM AS OUTRAS CRIANÇAS:
" MARIQUINHA, MUCHACHA,
VOSSO PAI JÁ VEM, MARIQUINHA!...
LÁ EM CIMA DAQUELE MORRO
TEM UMA MENINAZINHA,
MARIQUITA,
DESTE TAMANINHO,
MARIQUITA."
ABAIXAM TODAS A MÃO DIREITA ATÉ TOCAR QUASE NO CHÃO, MOSTRANDO ASSIM, O TAMANHO DA MENINA.
" ELA ESTÁ ME CHAMANDINHO,
ESTÁ ME CHAMANDO ASSIM,
MARIQUITA".
ACENAM COM A MÃO, FINGINDO QUE ESTÃO CHAMANDO ALGUÉM.
" QUANDO FORDES À MISSA,
MARIQUITA,
PASSAI POR AQUI,
LEVAI MEU ROSÁRIO, REZAI POR MIM,
MARIQUITA...
MINHA MÃE, PRA ME VER CASADA,
PROMETEU UM SACO DE FARINHA,
MARIQUITA,
UM SACO DO TAMANHO DE ..."
DÃO UM GRANDE SALTO, ERGUENDO OS BRAÇOS PARA O AR, DE MODO A FIGURAREM O TAMANHO DO SACO.
" MUCADINHO DE FARINHA ASSIM,
MARIQUITA!"
ABAIXAM AS MÃOS, FIGURANDO UM PEQUENINO MONTE DE FARINHA.
" DEPOIS QUE ME VIU CASADA,
É QUE A PORCA TORCE O RABO,
MARIQUITA!"
TODAS SEGURAM O VESTIDO DA CRIANÇA QUE ESTÁ NO CENTRO E TORCEM-NO.
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A GATINHA PARDA
Forma-se uma roda. Ao centro, fica uma criança, a qual previamente vendaram os olhos, com um lenço dobrado, de modo a impedi-la de ver. traz na mão uma varinha.
As que formam a roda, girando sempre cantam:
" A minha gatinha parda
que a três anos me fugiu!...
Quem roubou minha gatinha?...
Você sabe, você sabe, você viu..."
A TELEVISÃO AJUDA MUITO NA EDUCAÇÃO, MAS É NECESSÁRIO QUE A CRIANÇA SE SOCIALIZE COM OUTRAS E PARA ISSO É QUE EXISTEM AS BRINCADEIRAS EM GRUPO. AJUDE SEUS FILHOS A MONTAR ESSES GRUPINHOS EM CASA TAMBÉM.....BRINQUE COM ELES....ESSAS ATIVIDADES NÃO SÃO SÓ IMPORTANTES NA ESCOLA.....
VEM CÁ, SIRIRI...
As crianças, como na Gatinha Parda, dão-se as mãos, formando uma roda, enquanto uma delas está ao centro, com os olhos tapados e trazendo uma varinha:
"Vem cá, Siriri!
As moças te chamam
Tu não queres vir!"
A que está no centro responde:
" Eu sou um pobre velho
não vejo o caminho,
não ouço o piano,
não sei quem está aí."
As da roda chamam novamente, cantando:
" Vem cá, Siriri!"
A criança do meio, bate com a varinha em uma das crianças, que mia, ou muda a voz. Se a criança do meio adivinhar quem é a dona da voz,sairá da roda e a outra ocupará o seu lugar...
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO
Depois de formada a roda, todas cantam:
" Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
olhai pro céu,
olhai pro chão, pro chão, pro chão..."
As crianças olham sucessivamente para o céu e para o chão.
" Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
para todos se sentar!'
Todas sentam no chão, dando sempre as mãos e prosseguem:
" Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
olhai....
manda el -rei...
para todos se levantar!"
Levantam-se e continuam a girar e a cantar. E assim, sucessivamente, o " senhor el-rei" manda ajoelhar, deitar,pular e o que quiserem fazer.....
ESSA É UMA DAS POUCAS BRINCADEIRAS DE RODA QUE AINDA HOJE SÃO UTILIZADAS NAS REDES ESCOLARES .
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O CHICOTE QUEIMADO
Pega-se em um lenço, um pedaço de pano torcido, que o diretor do brinquedo primeiramente escondeu, de modo que as outras pessoas o ignorem.
Dado o sinal, começam todos a procurá-lo.
Quando alguém se aproxima do sítio, onde está oculto o chicote queimado, o diretor vai dizendo:
-Está morno...está esquentando...cada vez mais...está quente...quente...está pegando fogo".
Aquele que o acha, corre atrás dos outros, que são obrigados a chegar até um certo ponto. Os retardatários apanham, desde que estejam ao alcance do chicote queimado.
Quando os que estão procurando se acham longe ou se afastam, diz o diretor:
-" Está frio...está esfriando...está gelado!"
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A CABRA CEGA
Vendam-se os olhos de uma das crianças, dobrando-se um lenço, de maneira a impossibilitá-la de ver alguma coisa.
As outras ficam ao redor dela, prontas a fugir ao primeiro sinal.
Uma delas pergunta-lhe:
_ Cabra cega?
_ Senhor meu amo!, responde a cabra cega.
_De onde vens?
_ Venho do moinho.
_Que trouxeste?
_Um saco de farinha.
_Dá-me um pouquinho?
_ Não dou não.
Assim que responde, a cabra cega estende a mão.
A que fez as perguntas, dá-lhe uma pancadinha na mão, dizendo:
_ Vai procurar quem te deu!
Todas as crianças correm. A cabra cega fica tentando agarrar qualquer das crianças; se conseguir, ela tomará o seu lugar!
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OS VIZINHOS
Para este divertimento, que podem brincar também adultos como crianças, é preciso um número ímpar de pessoas.
Sentam-se todos em cadeiras colocadas de costas, duas a duas.
Uma pessoa fica em pé. Dirige-se a um dos que estão sentados e pergunta:
_ Está bem com seu vizinho?
O criança responde sim ou não.
Se diz que está, a que está de pé pergunta a outra criança.
Se uma delas disser que está mal, ordena-se:
_ Pois então que se mudem.
Todos se levantam precipitadamente. O que está de pé procura sentar-se.
Havendo um número ímpar de cadeiras, uma pessoa sempre ficará sobrando.
A que sobrou em pé, antes de começar o jogo terá de pagar uma prenda, tipo, dar pulinhos em um pé só, andar abaixada, fazer caretas, coisas assim.
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QUEM VAI AO AR PERDE O LUGAR
As pessoas que tomarem parte neste brinquedo deverão formar um círculo, juntas umas das outras, ombro a ombro.
Do lado de fora fica uma criança, girando em torno da roda.
Depois de haver feito algumas voltas _ tantas quanto entender _ em qualquer direção, bate de leve no ombro de um dos companheiros e diz:
_ Quem vai ao ar perde o lugar!
Acabando de falar isso, corre rapidamente, na mesma direção em que estava caminhando.
O outro, por seu turno, também corre, em sentido oposto.
Se a criança que se achava fora do círculo, conseguir alcançar o lugar deixado pela que foi batida, será por essa substituída. Do contrário, terá de bater em outra, continuando o brinquedo.
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OS CORDEIROS E O LOBO
Traçam-se no chão dois quadrados ou dois círculos, à vontade, um frente ao outro, mas alguns passos distantes.
Num dos quadrados ficam os jogadores, que são os cordeiros e estão no curral.
No quadrado oposto, permanece sozinho o lobo.
O lobo sai do seu lugar e grita:
_ Olha o lobo!
Logo que ele parte, os cordeiros abandonam o curral. Atravessam o espaço que medeia entre um e outro quadrado, procurando chegar à morada do lobo.
Este tenta agarrar um dos cordeiros, mas apenas um daqueles que se acharem na sua frente, porque não é permitido voltar para trás.
Se, porventura, um dos cordeiros se deixar apanhar, ficará sendo lobo também e, por conseguinte, obrigado a auxiliar o companheiro na captura dos outros.
Não se deixando nenhum deles agarrar, escolhe-se outro lobo, mais ágil e mais esperto.
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O LAVRADOR E A RAPOSA
Fazem uma roda as crianças, dando as mãos umas às outras e elevando os braços, de modo a formar arcos.
Uma delas éa raposa e a outra o lavrador; as demais são aves domésticas.
A raposa permanece dentro da roda. Chega o lavrador e pergunta:
_ Que fazes no meu galinheiro, raposa?
Responde esta:
_ Estou procurando galinhas.
Penetra, então, o lavrador na roda e persegue a raposa, que trata de fugir. Ambos passam por baixo dos braços das crianças, ora entrando, ora saindo.
Termina o brinquedo, quando é presa a raposa.
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PADEIRO...PADEIRO....
As crianças formam uma cadeia, dando-se as mãos, em linha. A que fica na ponta da esquerda estabelece com a ponta oposta o seguinte diálogo:
_ Padeiro, padeiro!
_ Senhor, meu amo!
_Quantos pães queimou por dia?
_Vinte e um queimados.
_ Quem foi que os queimou?
_ Foi o padeiro!
_Padeiro, padeiro, eu já vou lá!
O primeiro passa por baixo dos braços do último, acompanhado por todos ; depois pelos do segundo; e assim, sucessivamente, de maneira que todos fiquem com os braços cruzados sobre o peito, mas sempre repetindo o mesmo diálogo acima, de cada vez.
Quando todos estão nessa posição, o da extremidade esquerda pergunta:
_ Tem uma agulha que me empreste?
_está sem fundo!
_ Tem um dedal que me empreste?
_Está furado.
_Tem um tacho que me empreste?
_Está amassado.
_Tem uma corda que me empreste?
_Está cheia de nós.
_Vamos ver se arrebenta!
Fazem força, de modo que todos ou quase todos, se desprendam, largando as mãos.
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BENTO FRADE
Este brinquedo é para terreiro livre, para o campo, quintal grande, espaçoso e aberto.
Uma pessoa fica sentada, e as crianças, e as crianças de pé, em atitude de correr.
Diz a pessoa que está sentada:
_ Bento, que bento frade?
Respondem as crianças em coro:
_Frade!
_Na boca do forno...
_ Forno...
_ Tirai um bolo...
_ Bolo...
_ Faz tudo o que o seu mestre mandar?
_ Faremos.
_ Vá buscar...
A pessoa manda buscar uma flor, uma folha, uma pedra, um objeto qualquer.
O que chegar por último paga uma prenda.
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P I Q U E
Chama-se Pique ou Picolé.
O " pique" é também um lugar designado para o ponto de reunião.
Uma criança fica no pique, enquanto todas as outras se escondem.
Depois que todas estão escondidas, grita uma delas:
_ É tempo!
A que está no pique sai e vai procurá-las!
A que encontrar primeiro, irá substituí-la no pique.
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TEMPO SERÁ
É uma variante da brincadeira anterior.
Difere que a criança que está no pique vê todas as outras.
Essas gritam:
_" Tempo será
De mi co cÓ.
Laranja da Chuna,
Tabaco em pó,
Mãe Joana já veio?
Ela pode chegar.
tico-tico, sabiá.
É que bate no pau,
É que faz cantar,
No terreiro do Gambá."
A que está no pique sai ao encalço das outras, fazendo o possível para agarrar uma delas.
As demais lutam para chegar livremente.
Se uma é apanhada vai para o pique.
É preciso, porém, que não deixe, a que foi pega, soltar-se; senão, ela foge e a criança continuará no pique.
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MARIA MOCANGUÊ
Uma terceira forma de pique.
A criança fica de face voltada para uma parede.
Uma outra aproxima-se dela e diz:
_" Maria Mocanguê,
Bate,bate...
vou me esconder!"
Corre e esconde-se.
A que está no pique deixa passar um tempo e sai à cata de qualquer uma, agarrando a que não conseguiu chegar a tempo ou que não se escondeu direito.
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A RAPOSA E AS GALINHAS
Antes de começar a brincadeira, traçam-se no chão, em lugares diferentes, três quadrados ou círculos: o galinheiro, o gramado e a casa da raposa.
Sai a raposa da sua toca e dirige-se para o galinheiro.
As galinhas, que estão no gramado cantam:
_" Podes farejar, raposa
todo o nosso galinheiro,
e etá mesmo, se quiseres,
permanecer o dia inteiro.
Para a fome saciares,
Nada, nada encontrarás.
procura como quiseres,
que galinhas não terás!"
Certificando-se a raposa que as galinhas não estão no galinheiro, vai procurá-las fazendo todos os esforços para apanhá-las, isto antes que elas, saindo do gramado se recolham.
As que se deixarem agarrar, vão para a casa da raposa.
Daí só sairão terminado o brinquedo, salvo o caso de, nas outras vezes, nenhuma das galinhas cair prisioneira.
O divertimento termina quando só existir uma galinha no galinheiro.
É preciso observar-se que, principiado o brinquedo, é proibido à raposa dirigir-se para o galinheiro, enquanto houver uma galinha fora dele. Também, aí, ela não poderá agarrar nenhuma presa, só lhe competindo expulsá-las do gramado.
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JOGO DAS COMADRINHAS
Ficam as crianças de cócoras, em linha, ao longo de uma parede, contanto que uma fique de frente a outra. È importante que sejam em número par.
As que estão de um lado gritam:
" Comadrinha!...comadrinha!...
_Que quereis, minha senhora?, respondem as outras.
_ Viste por lá os meus patinhos?Que lhe destes para comer?
_ Milho cozido.
_ Que lhe destes para beber?
_ Água do rio.
_ Meu compadre já veio?
_ Já sim, senhora.
_ Que me trouxe?
_ Um vestido cor de limão."
Então, todas saem de cócoras, pulando como sapo, e avançam umas para as outras gritando;
_" É de mimfão-fão,
é de mimfão-fão...
é de cor de limão,
é de Nossa Senhora da Conceição".
Sempre de cócoras, trocam de lugar.
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AS MÃOS QUENTES
Brincam as crianças sentadas em fila.
Uma outra coloca-se à distância, bastante afastada, de cócoras.
Esta grita:
_ Co-co-ri-co-có!
Na posição em que está, pula alguns passos.
As outras crianças estão sentadas, esfregando as mãos, para aquece-las e respondem:
_ " Lá vem o galo do pé do mololô!
_ Co-co-ri-co-có!
_ Lá vem o frango de pé do mololô!"
Variando assim, a criança chega próxima das outras e pergunta:
_ Que é que tem pra me dar?
A pergunta é feita sucessivamente a cada uma das crianças, que responde: um doce, um presente, um vestido, qualquer coisa. Dada a resposta, a criança segura na mão da outra, para ver se está quente.
A que tiver as mãos menos quentes vai substituir a outrA
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Um grupo de crianças em circulo.
Faz-se um sorteio para saber quem será o " mestre".
Depois disso, o mestre fica no centro do círculo e pergunta;
_ Boca do forno!
As crianças respondem:
_Forno.
_ Farão tudo o que o seu mestre mandar?
_Tudo!
O mestre então dá uma ordem a cada uma das crianças, pedindo que lhe traga um objeto, que ele define qual é.....
Quem não trouxer o que o mestre mandou leva um " bolo"( um tapinha na mão) e a brincadeira recomeça.
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BRINCADEIRA DE CRIANÇA,
COMO É BOM...
COMO É BOM!
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PETECA
Várias crianças se reúnem para brincar de peteca, que é ficar jogando, umas para as outras, a peteca, um brinquedo feito de couro ou pano, areia para dar peso e penas...
Esse jogo existe desde a Antiguidade e é usado até os dias de hoje!
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BRINCAR DE COBRINHA
Essa brincadeira pode ser feita em dupla ou em grupos maiores.
Uma criança fica segurando um pedaço de corda, mexendo com ela no chão, como se a corda fosse uma cobrinha. Cada criança terá de ficar pulando por sobre a " cobrinha', sem deixar que ela toque na perna das crianças. Que for " pego", tomará o lugar da que está mexendo com a cordinha.
É uma brincadeira super divertida!
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Essa brincadeira pode ser feita com crianças em pé ou sentadas.
Umas batem com as mãos nas mãos das outras.
e ficam falando, juntas:
_ Um, dois, feijão com arroz...
Três, quatro, arroz no prato...
Cinco, seis, falando inglês...
Sete e oito, comer biscoito...
Nove, dez, comer pastéis!
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Essa também é uma das brincadeiras mais antigas do mundo.
Uma criança segura a ponta de uma corda enquanto outra segura a outra ponta. Começam a bater a corda, em sentido giratório, e as outras crianças tentam entrar para pular a corda quando ela bater no chão.
A criança que deixar a corda bater nos pés, sai da brincadeira.
Existem várias modalidades de pular corda.
Existem o pular-corda com duas cordas. Esse é um pouco mais difícil,mas a garotada curte muito.
Com a prática, as crianças conseguem pular corda com uma grande velocidade. Já existem até concursos para ver quem consegue pular mais tempo e mais rápido.
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TIRAR SARDINHA
Sentam-se duas crianças, uma em frente a outra. A primeira estende a mão esquerda aberta e esfrega de leve a direita na face; a contrário pousa a sua mão direita, de costas para cima, na palma da outra, e retira-a e torna a colocá-la de modo a evitar que a companheira consiga bater-lhe.
A primeira faz negaças, finge que bateu, até que finalmente bate ou não. Então, a segunda substitue-a.
Brinca-se, também, por outro processo:
A primeira estende as duas mãos abertas, com as palmas para cima, e a contrária pousa nelas as suas duas mãos _ palmas com palmas.
Rapidamente a primeira tira as mãos. torce-as, de modo que consiga bater com as palmas nas costas da mão da adversária.
Assim, revezam-se!
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PIMPOLINHA
SENTAM-SE AS CRIANÇAS EM RODA, COM AS PERNAS ESTENDIDAS, DE MODO QUE TODOS OS PÉS SE TOQUEM.
UMA DAS DA RODA BATE COM A MÃO NO PÉ DE UMA OUTRA, E SUCESSIVAMENTE EM TODOS, INCLUSIVE NO SEU E VAI DIZENDO:
_ UMA, DUAS ARGOLINHAS,
FINCA O PÉ NA PIMPOLINHA,
o RAPAZ QUE O JOGO FAZ,
FAZ O JOGO DO GAMÃO...
CANTA BEM MANÉ JOÃO,
COTA BEM QUE VINTE SÃO,RECOLHE ESSE PEZINHO
NA CONCHINHA DE UMA MÃO.
O PÉ, NO QUAL A MÃO DA PESSOA BATEU, AO PRONUNCIAR A ÚLTIMA PALAVRA, RECOLHE-SE FORA DA RODA.
o DIRETOR DO BRINQUEDO BATE, ENTÃO, EM OUTRO E EM TODOS OS MAIS, RECOLHENDO-SE NOVAMENTE AQUELE EM QUE TOCOU POR ÚLTIMO.
qUANDO TODOS OS PÉS ESTÃO RECOLHIDOS, AS CRIANÇAS ESTENDEM-OS OUTRA VEZ E BATENDO COM O CALCANHAR NO CHÃO, CANTAM;
" PÉ DE PILÃO
CARNE-SECA COM FEIJÃO".
REPETEM ATÉ SE ABORRECER.
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-
Em roda, sentam-se as crianças com mãos postas, em forma de caixa, pelo lado de cima.
Uma fica de pé, também com as mãos postas, escondendo um anel.
Gira em torno da roda, fingindo que póe o anel nas mãos de todas, pondo-o efetivamente nas mãos de uma delas. Essa conserva-se imperturbável, de modo a não demonstrar às outras que o tem.
Então a do centro pergunta uma à uma:
_ Com quem está o anel?
A que adivinha vai para o centro.
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A ARGOLINHA
Juntas, de pé ou sentadas, as crianças formam uma roda que deve ser bastante larga.
Seguram todas um barbante, no qual se enfiou uma argolinha, e cujas extremidades se acham amarradas.
A do meio trata de ver se consegue agarrar o anel, onde o vê parado. As outras, porém, fazem-no passar para diante, imprimindo um movimento com as mãos, segurando sempre o barbante.
Aquela que, por inábil, deu causa a que fosse o anel agarrado, passa para o centro.
PAZ E GUERRA
Colocam-se os jogadores em fila, dando-se as mãos.
Um deles _ geralmente o que está numa das extremidades _ retira-se da fileira e, dirigindo-se ao que se acha no extremo oposto, bate-lhe no ombro, dizendo;
_ Vem comigo...
Afastam-se ambos, e vão postar-se um em frente do outro, distantes da fila cerca de uns vinte passos.
O que desafiou, tendo na mão um lenço enrolado pergunta ao outro:
_ Paz ou guerra?...
Responde o desafiado:
_ Guerra!...
Imediatamente foge, correndo, porque é perseguido. Dirige-se para a fileira e, principiando por qualquer uma das pontas, passa por baixo dos braços de todos os outros, ora por trás de um, ora pela frente de outro, até o último.
Se, por acaso, o perseguidor é alcançado pelo lenço do perseguidor, retira-se para o lado. Então, o perseguidor vai procurar outro.
Mas, se conseguir percorrer a fila sem apanhar, passa, então, a ser desafiador, ao passo que o primeiro tomará o seu lugar.
QUATRO CANTOS
Quatro crianças colocam-se nos quatro cantos de um aposentado, de um pátio ou no terreiro, simulando um quadrado. Uma quinta criança fica no meio.
Essa bate palmas.
As outras trocam de lugar com a que lhe está em frente, ou com a do lado e ainda com a do primeiro canto, com a do terceiro, etc. fazendo todo o possível para que a do centro não ocupe nenhum deles.
A que, por descuido, o consentir, perde o lugar e fica no centro.
OS INQUILINOS
Os jogadores riscam no chão pequenos círculos, que ficam sendo as casas. Um deles é pretendente, que não ocupa casa alguma, passeando por onde lhe convier.
Enquanto está passeando, os jogadores mudam de casa, entre si, de maneira que não deixe o pretendente se aboletar em nenhuma delas.
Sucedendo isso, passa a ser pretendente o que perdeu o lugar.
Este divertimento é uma variante dos Quatro Cantos, com a diferença que podem brincar tantas quantas queiram.
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OS PASSARINHOS
Reunem-se em circulo, no meio de um salão ou pátio, tantas cadeiras quantas forem as pessoas que tomarão parte neste brinquedo, menos uma.
Todos os jogadores tomam nomes de passarinhos, tais como: canário, beija-flor, sanhaçu, bem-te-vi, andorinha e assim por diante.
Sentam-se todas as pessoas, menos uma, que também terá o nome de um pássaro.
Esta chegar-se-a perto de uma delas e dirá:
_" Levanta e voa ( nome do pássaro), que o...(nome do pássaro que lhe pertence) quer sentar!"
A pessoa terá de se levantar se o que está lhe mandando levantar acertar o nome do seu pássaro. Se não, continuará sentado, enquanto a pessoa irá falar com outra, depois de ter pago uma prenda: dar pulos, fazer caretas, etc.
A prenda deverá ser imposta pela pessoa que não teve o seu nome certo, de pássaro, falado.
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B A R R A
Impossível jogar a barra em local pequeno. Deve ser bastante vasto, espaçoso, e se preferência ao ar livre.
As crianças formam dois partidos de igual número, colocando-se em fila, uma em frente à outra. Cada grupo risca no chão uma linha reta, bem visível.
Esta risca ou barra, representa o limite do campo de batalha.
Decide-se, por meio da sorte, qual dos dois grupos começará o ataque.
Um dos jogadores sai do campo e desafia qualquer contrário, dizendo:
_"Peço barra contra...Fulano!"
Se o desafiante aceita, como é natural, estende a mão, na qual o adversário bate três palmadas, fugindo imediatamente após.
Aí é que está o interessante. O que desafiou deve evitar que seja agarrado, recuando de costas, até ultrapassar a linha, que representa uma trincheira.
Cabe a vez do desafiado fugir para o seu campo, porque, assim que o primeiro transpor a linha, outro sairá contra o segundo.
O jogo prossegue assim, atÉ que um dos grupos tenha perdido mais da metade dos combatentes e perde quando um dos campeões se deixa agarrar antes da barra.
A libertação dos presos se dá da seguinte maneira: se um dos seus companheiros conseguir tocar no primeiro da fila, sem ser agarrado, todos ficarão soltos.
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SAUT DE MOUTON ou PULAR CARNIÇA
Uma criança fica meio de cócoras, enquanto a outra, ficando a uma distância razoável, corre e , apoiando o corpo com as mãos, salta por cima das costas da que está de cócoras, adquirindo a posição da que estava de cócoras. A que estava abaixada se levanta e pula por cima da que abaixou e assim, sucessivamente.
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OS GATOS E O RATO
Escolhem-se dois ratos e um gato.
Formam as crianças uma grande roda, dando-se as mãos, mas deixarão duas aberturas ou portas, isto é, em duas partes a roda terá uma entrada, sem as crianças darem-se as mãos.
O gato perseguirá os ratos, entrando e saindo pelas portas, salvo se as conseguir desprender as mãos dos jogadores ou passar por baixo.
Os ratos, porém, entrarão e sairão livremente por entre as crianças, que os deixarão passar.
Se um rato for agarrado, outro o substituirá.
O rato agarrado ficará do lado de fora da roda como prisioneiro.
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Pedir ao grupo dois voluntários para a brincadeira. Colocar nas costas de cada um deles um papel com uma palavra qualquer (sem que eles saibam o que está escrito nas costas um do outro). Eles deverão esforçar-se para descobrir o que está escrito nas costas do companheiro, sem deixar que este veja o que está escrito nas suas costas. Eles não poderão usar as mãos e estas deverão estar cruzadas para trás. Observa-se que os efeitos são idênticos a uma briga de galo.
Algumas brincadeiras já não existem mais; outras, só existiram na Europa e nos Estados Unidos. No entanto, só existe uma verdade absoluta:
O CORO DOS BICHOS
Muitas crianças podem tomar parte nesse jogo. Cada uam escolherá a voz de um animal que queira imitar,como o latido do cã, o miado do gato, o mugido da vaca e assim por diante.
Uma só criança fica de fora, pois é quem vai comandar o coro. O comandante dará um sinal, e todos deverão imitar oas animais ao mesmo tempo, ou de maneira isolada, ou em dupla,ou da maneira que desejar.
Quem não obedecer ou rir, sairá do cor.
A brincadeira só termina quando todos tiverem saído.
MÃE DAS FITAS
Faz-se um circulo, onde todas as crianças estão sentadas e só uma fica em pé no meio. Essa será a Mãe das Fitas.
Cada criança escolherá, sem falar nada para a que está no centro, a cor que desejar. Quando todas tiverem escolhido a sua cor preferida, a Mãe das Fitas vai falando a cor que passar pela sua cabeça. A cor escolhida levanta e sai da brincadeira. Se a Mãe das Fitas pedir uma determinada cor e essa cor não estiver com ninguém do circulo, a Mãe das Fitas sai do jogo e a última que saiu toma o seu lugar.
AS FLORES
Este brinquedo é muito interessante.
Uma das crianças é o chefe.
As outras crianças escolhem, sem o chefe saber, nomes deflores.
Depois que todas estiverem sentadas em círculo, o chefe, que está no centro, diz:
_ Estive passeando no jardim de lindas flores, mas não vi a margarida!
A criança que representa a margarida se levanta e vai pagar uma prenda, fazendo uma imitação, pulando num pé só,andar agachada, o que o chefe escolher e depois, saindo do circulo.
A brincadeira termina quando todas as flores saírem do circulo.
Fonte: Os Meus Brinquedos
Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma...ano: 1958
Figueiredo Pimentel....... quarta edição
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Os jogos e as brincadeiras infantis populares propiciam o desenvolvimento da imaginação, o espírito de colaboração, a socialização e ajudam a criança a compreender melhor o mundo.
A evolução urbana também tem contribuído para a extinção dessas atividades. O fato de trocar a moradia em casas por prédios de apartamentos e o processo de insegurança generalizada no País, estão fazendo com que as calçadas deixem de ser um local de divertimento infantil.
Há algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municípios do interior do Nordeste Brasileiro as crianças brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas calçadas ou em praças e ruas tranqüilas.
Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras: queimado, barra- bandeira, cabo-de-guerra, bola de gude, esconde-esconde, boca-de-forno, tá pronto seu lobo?, academia ou amarelinha, passarás, rica e pobre, esconde a peia, adedonha ou stop, quebra-panela, o coelho sai, sobra um, concentração.
Hoje ainda se vê com mais frequência as “peladas” de futebol, jogadas nas ruas mais tranquilas, de pouco movimento, em terrenos baldios, nas areias das praias, gramados de jardins públicos e até em algumas praças.
A criança tem necessidade de brincar!
A criança precisa brincar!
E, todos nós, temos o dever e a obrigação de proporcionar isso a todas elas!
A CADEIRINHA
Duas crianças maiores fazem uma cadeirinha com as mãos e os braços e carregam outra, menor.
Faz-se a cadeirinha da seguinte forma;
- Uma das pessoas aperta com a mão direita o braço esquerdo, entre o cotovelo e o punho( antebraço); com a mão esquerda aperta o braço direito da outra pessoa, que, por sua vez, estando na mesma posição, fará o mesmo gesto.
Formada assim a cadeirinha, sentam a criança e cantam:
_ " Lá vai a Senhora Madeira
Sentada na sua cadeira,
Fiando o seu algodão.
Pelas barbas do seu capitão...
O capitão não está em casa,
Ora demos com ela no chão!"
Fazem menção de atirar a criança ao chão. Também se canta do seguinte modo; balançando-se, porém, a cadeirinha:
_" Bango-balango,
Sinhô capitão,
Pinga de vinho,
Pedaço de pão,
Cosido e assado
No seu caldeirão!"
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SERMÃO DE SÃO COELHO
Coloca-se uma criança pequena sobre uma mesa, uma cômoda, uma janela, qualquer lugar elevado, e manda-se repetir:
" Sermão de São Coelho,
Com seu barrete vermelho,
Sua espada de cortiça,
Para matar a carriça.
A carriça deu um berro,
Toda a gente se espantou, Só ficou uma velhinha,
Embrulhada num chinelo."
A pessoa abre os braços e a criança se atira.
Com essa brincadeira, acostuma-se as crianças a não terem medo.
Mas normalmente, deve ser feita apenas pelos pais da criança.
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O DEDO MINGUINHO
Brinca-se com criança de dois anos até menos. Pega-se-lhe a mão e vai-se indicando cada um dos dedos dizendo:
- Dedo Minguinho ( o auricular); seu vizinho ( o anular); pai de todos ( o médio); fura-bolos ( o indicador); mata-piolhos ( o polegar).
Em seguida, roça-lhe na palminha da mão e pergunta:
_Quem foi que tirou o toucinho daqui?
A própria pessoa responde, se a criança ainda não fala:
_ Foi o rato.
E prossegue, perguntando e respondendo:
_ Cadê o rato?
_Fugiu go gato.
_ Cadê o gato?
_ O cachorro pegou.
_Cadê o cachorro?
_ Fugiu para o mato.
_Cadê o mato?
_ A vaca comeu.
- Cadê a vaca?
E assim vai...inventando situações até chegar debaixo do braço, fazendo cosquinhas.....a criança ri muito e ambos se divertem!
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A SENHORA D. SANCHA
Senta-se uma criança no chão ou numa cadeirinha baixa.
As outras seguram um lenço, toalha ou qualquer pedaço de tecido e, girando em torno, cantam:
" Senhora Dona Sancha
Coberta de ouro e prata,
Descubra o seu rosto
Que lhe quero ver a cara."
A que está sentada pergunta;
" Que anjos são esses
Que andam me guiando
De noite e de dia?...
Padre-Nosso, Ave-Maria...
Respondem as da roda:
" Somos filhas de dom rei
E netas de dom Conde,
Que manda que se esconde
Debaixo de uma pedra".
Deixam cair o lenço, cobrindo a cabeça de D.Sancha e correm para se esconder.
D.Sancha, passando algum tempo, vai procurá-las.
Quem foi encontrado primeiro, vai para o seu lugar!
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AS OPERÁRIAS
As crianças que compõem a rosa cantam:
" Lá na ponte da Vinhança
Todo mundo passa:
As lavadeiras fazem assim..."
As crianças pegam uma ponta do vestido, imitando a lavagem de roupa.
Depois, imitam as engomadeiras, as costureiras, as quitandeiras, as passadeiras e assim por diante.......
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Chora, menina
Forma-se a roda, uma criança no meio. Cantam as da roda:
" Chora, menina, chora
Chora porque não tem vintém.
Menina que está na roda
Parece uma toleirona,
Bobona..."
Batem palmas e cantam:
" Os quindins,
os quindins,
os quindins,
Dó lá..."
Então, a do centro, requebrando-se, executa passinhos de dança. Dirige-se para uma das da roda, que a substitui.
Recomeça o brinquedo, só terminando quando todas houverem ido para o meio.
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A VIUVINHA
Uma grande roda fazem as crianças, em número par, dando as mãos uma às outras. Nesse sentido giram sempre, suavemente sem parar.
Ao centro conserva-se uma menina, que é a viuvinha.
A viuvinha canta, dirigindo-se às companheiras da roda:
" Ó meninas, é meninas
Onde fostes passear?"
Todas as crianças que compõem a roda, respondem:
" Ao jardim do rei meu pai
para ali contradançar..."
Então, a menina que está no centro canta:
' Eu sou viuvinha
das bandas do além mar...
quero me casar
não acho com quem..."
Em seguida, designando sucessivamente cada uma das crianças:
" Com esta não"...
Ao chegar na criança que escolhe, diz:
" Com esta sim
dou meu coração"...
Nessa ocasião todas se abraçam rapidamente, umas as outras.....uma vai ficar sozinha sem um par...essa será a nova viuvinha!
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A BELA PASTORA
Forma-se uma roda. Um pouco afastada, acha-se uma das crianças, que é a pastora.
As crianças, de mãos dadas, girando para qualquer lado, cantam:
" Lá em cima daquela montanha
Avistei uma bela pastora,
Que dizia na sua linguagem
Que queria se casar..."
"Bela pastora entrai na roda..."
A criança que está do lado de fora da roda entre dentro dela,que abre para lhe dar passage, fechando-se imediatamente em seguida, enquanto as outras, girando sempre, continuam:
" E vereis como se dança;
Uma volta...meia volta..."
A pastora, que está no centro da roda, executa qualquer passo de dança.
As outras crianças falam:
" E abraçai o vosso amor"!
A pastora escolhe alguém para abraçar e é quem ficará fora da roda, começando tudo de novo!
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MEU BELO CASTELO
Depois de formada uma roda, uma criança fica do lado de fora. As crianças cantam:
" Meu belo castelo
Mata tira tirerão...
Meu belo castelo
Mata tira tirerão...."
A que está do lado de fora chama:
- Fulana( diz o nome da criança escolhida).
As outras perguntam:
-" Que dareis por ela?
Mata tira tirerão...
Que dareis por ela?
Mata tira tirerão...
A criança responde:
"- um vestido de seda ( ou o que quiser)"
A pessoa escolhida sai da roda e vai ficar junto da outra....a que sai da roda é que vai chamar por outra criança. Assim, uma segunda roda vai se formando, enquanto a primeira vai se desmanchando.....
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O Soldado Inglês
Organiza-se a roda e todos cantam;
" Soldado inglês
que veste amarelo,
Vi branco e azul
da cor daquele céu;
Se fosses à Espanha,
trouxesses o meu chapéu
Daria os meus braços
Meu verdadeiro amor..."
Quando se fala em céu, aponta-se para cima; em chapéu, leva-se a mão à cabeça,; em braços, estende-se os braços; e quando se diz " verdadeiro amor", bate-se no peito.
Depois as crianças em roda goram mais depressa e também cantam mais rapidamente:
" Anda em roda, roda
anda em flor, em flor,
que ainda está pra nascer
quem há de ser o meu amor."
As crianças abraçam-se; e termina o brinquedo!
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O CONDE DE SENA
Estando as crianças na roda, giram, cantando;
" O Conde de Sena
diz que nos dará
um jogo galante
que nos divertirá"
A que está no centro da roda responde, apontando com o dedo ora uma, ora outra das companheiras;
" Não quero você
nem a você
nem a ninguém...
Só a ti,
só a ti
que me quer bem!"
Abraça a escolhida, que vai para o centro.A brincadeira só termina quando todas vão para o centro da roda!
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A MODA DAS TAIS ANQUINHAS
Cantam as crianças em uma roda:
-" A moda das tais anquinhas,
é uma moda estrangulada,
depois do joelho em terra
faz a gente ficar pasmada.
F...sacode a saia,
F...abre os braços...
F...abre seus braços...
f...fique num pé só( e assim por diante)
F...é a pessoa que está no centro!
Depois que as meninas acabarem de cantar, ela escolhe uma outra para ir para o centro da roda, abraçando-a!
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CONSTANÇA
As crianças que formam a roda, cantam, enquanto vão girando para qualquer um dos lados:
" Constança, meu bem, Constança
constante eu hei de ser...
Jurei te amar, Constança...
Constança até morrer!
Por esta rua
Dominó...
Passou meu bem
Dominó...
O passarinho
Dominó
Caiu no laço
Dominó..
Dá um beijinho
Dominó...
Dá-me um abraço
Dominó..."
A criança que está no centro da roda é que diz Dominó.
Terminando, ela escolhe um colega, abraça e ele vai para o seu lugar....
..................................................................................................................................................
VAI ABÓBORA!...VAI MELÃO!....
Forma-se uma roda e todos cantam;
" Vai, abóbora!...Vai melão!...
Vai, melão!...Vai, melancia!... BIS
Vai, jambo, Sinhá...Vai jambo, Sinhá
Faz doce Sinhá Maria!
Senhora dona Fulana( diz o nome de uma criança|)
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora"!
A criança escolhida entre, diz o verso e volta a ocupar o seu lugar na roda.
Prossegue a brincadeira até todos terem iso para o meio da roda...
Como eu brinquei disso quando estava no colégio...eu tinha uns 6 anos...era muito bom!
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Mariquita, Muchacha
DEPOIS DE FORMADA A RODA E TENDO PERMANECIDO UMA PESSOA AO CENTRO, CANTAM AS OUTRAS CRIANÇAS:
" MARIQUINHA, MUCHACHA,
VOSSO PAI JÁ VEM, MARIQUINHA!...
LÁ EM CIMA DAQUELE MORRO
TEM UMA MENINAZINHA,
MARIQUITA,
DESTE TAMANINHO,
MARIQUITA."
ABAIXAM TODAS A MÃO DIREITA ATÉ TOCAR QUASE NO CHÃO, MOSTRANDO ASSIM, O TAMANHO DA MENINA.
" ELA ESTÁ ME CHAMANDINHO,
ESTÁ ME CHAMANDO ASSIM,
MARIQUITA".
ACENAM COM A MÃO, FINGINDO QUE ESTÃO CHAMANDO ALGUÉM.
" QUANDO FORDES À MISSA,
MARIQUITA,
PASSAI POR AQUI,
LEVAI MEU ROSÁRIO, REZAI POR MIM,
MARIQUITA...
MINHA MÃE, PRA ME VER CASADA,
PROMETEU UM SACO DE FARINHA,
MARIQUITA,
UM SACO DO TAMANHO DE ..."
DÃO UM GRANDE SALTO, ERGUENDO OS BRAÇOS PARA O AR, DE MODO A FIGURAREM O TAMANHO DO SACO.
" MUCADINHO DE FARINHA ASSIM,
MARIQUITA!"
ABAIXAM AS MÃOS, FIGURANDO UM PEQUENINO MONTE DE FARINHA.
" DEPOIS QUE ME VIU CASADA,
É QUE A PORCA TORCE O RABO,
MARIQUITA!"
TODAS SEGURAM O VESTIDO DA CRIANÇA QUE ESTÁ NO CENTRO E TORCEM-NO.
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A GATINHA PARDA
Forma-se uma roda. Ao centro, fica uma criança, a qual previamente vendaram os olhos, com um lenço dobrado, de modo a impedi-la de ver. traz na mão uma varinha.
As que formam a roda, girando sempre cantam:
" A minha gatinha parda
que a três anos me fugiu!...
Quem roubou minha gatinha?...
Você sabe, você sabe, você viu..."
Calam-se. A que está no centro bate com a varinha em uma das crianças da roda. Esta, mia como gato.
Se a dos olhos vendados reconhecer qual a criança que miou, diz o nome e a criança vai tomar o seu lugar. Se não consegue, o jogo prossegue até que ela adivinhe.A TELEVISÃO AJUDA MUITO NA EDUCAÇÃO, MAS É NECESSÁRIO QUE A CRIANÇA SE SOCIALIZE COM OUTRAS E PARA ISSO É QUE EXISTEM AS BRINCADEIRAS EM GRUPO. AJUDE SEUS FILHOS A MONTAR ESSES GRUPINHOS EM CASA TAMBÉM.....BRINQUE COM ELES....ESSAS ATIVIDADES NÃO SÃO SÓ IMPORTANTES NA ESCOLA.....
VEM CÁ, SIRIRI...
As crianças, como na Gatinha Parda, dão-se as mãos, formando uma roda, enquanto uma delas está ao centro, com os olhos tapados e trazendo uma varinha:
"Vem cá, Siriri!
As moças te chamam
Tu não queres vir!"
A que está no centro responde:
" Eu sou um pobre velho
não vejo o caminho,
não ouço o piano,
não sei quem está aí."
As da roda chamam novamente, cantando:
" Vem cá, Siriri!"
A criança do meio, bate com a varinha em uma das crianças, que mia, ou muda a voz. Se a criança do meio adivinhar quem é a dona da voz,sairá da roda e a outra ocupará o seu lugar...
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO
Depois de formada a roda, todas cantam:
" Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
olhai pro céu,
olhai pro chão, pro chão, pro chão..."
As crianças olham sucessivamente para o céu e para o chão.
" Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
para todos se sentar!'
Todas sentam no chão, dando sempre as mãos e prosseguem:
" Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
olhai....
manda el -rei...
para todos se levantar!"
Levantam-se e continuam a girar e a cantar. E assim, sucessivamente, o " senhor el-rei" manda ajoelhar, deitar,pular e o que quiserem fazer.....
ESSA É UMA DAS POUCAS BRINCADEIRAS DE RODA QUE AINDA HOJE SÃO UTILIZADAS NAS REDES ESCOLARES .
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O CHICOTE QUEIMADO
Pega-se em um lenço, um pedaço de pano torcido, que o diretor do brinquedo primeiramente escondeu, de modo que as outras pessoas o ignorem.
Dado o sinal, começam todos a procurá-lo.
Quando alguém se aproxima do sítio, onde está oculto o chicote queimado, o diretor vai dizendo:
-Está morno...está esquentando...cada vez mais...está quente...quente...está pegando fogo".
Aquele que o acha, corre atrás dos outros, que são obrigados a chegar até um certo ponto. Os retardatários apanham, desde que estejam ao alcance do chicote queimado.
Quando os que estão procurando se acham longe ou se afastam, diz o diretor:
-" Está frio...está esfriando...está gelado!"
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A CABRA CEGA
Vendam-se os olhos de uma das crianças, dobrando-se um lenço, de maneira a impossibilitá-la de ver alguma coisa.
As outras ficam ao redor dela, prontas a fugir ao primeiro sinal.
Uma delas pergunta-lhe:
_ Cabra cega?
_ Senhor meu amo!, responde a cabra cega.
_De onde vens?
_ Venho do moinho.
_Que trouxeste?
_Um saco de farinha.
_Dá-me um pouquinho?
_ Não dou não.
Assim que responde, a cabra cega estende a mão.
A que fez as perguntas, dá-lhe uma pancadinha na mão, dizendo:
_ Vai procurar quem te deu!
Todas as crianças correm. A cabra cega fica tentando agarrar qualquer das crianças; se conseguir, ela tomará o seu lugar!
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OS VIZINHOS
Para este divertimento, que podem brincar também adultos como crianças, é preciso um número ímpar de pessoas.
Sentam-se todos em cadeiras colocadas de costas, duas a duas.
Uma pessoa fica em pé. Dirige-se a um dos que estão sentados e pergunta:
_ Está bem com seu vizinho?
O criança responde sim ou não.
Se diz que está, a que está de pé pergunta a outra criança.
Se uma delas disser que está mal, ordena-se:
_ Pois então que se mudem.
Todos se levantam precipitadamente. O que está de pé procura sentar-se.
Havendo um número ímpar de cadeiras, uma pessoa sempre ficará sobrando.
A que sobrou em pé, antes de começar o jogo terá de pagar uma prenda, tipo, dar pulinhos em um pé só, andar abaixada, fazer caretas, coisas assim.
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As pessoas que tomarem parte neste brinquedo deverão formar um círculo, juntas umas das outras, ombro a ombro.
Do lado de fora fica uma criança, girando em torno da roda.
Depois de haver feito algumas voltas _ tantas quanto entender _ em qualquer direção, bate de leve no ombro de um dos companheiros e diz:
_ Quem vai ao ar perde o lugar!
Acabando de falar isso, corre rapidamente, na mesma direção em que estava caminhando.
O outro, por seu turno, também corre, em sentido oposto.
Se a criança que se achava fora do círculo, conseguir alcançar o lugar deixado pela que foi batida, será por essa substituída. Do contrário, terá de bater em outra, continuando o brinquedo.
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OS CORDEIROS E O LOBO
Traçam-se no chão dois quadrados ou dois círculos, à vontade, um frente ao outro, mas alguns passos distantes.
Num dos quadrados ficam os jogadores, que são os cordeiros e estão no curral.
No quadrado oposto, permanece sozinho o lobo.
O lobo sai do seu lugar e grita:
_ Olha o lobo!
Logo que ele parte, os cordeiros abandonam o curral. Atravessam o espaço que medeia entre um e outro quadrado, procurando chegar à morada do lobo.
Este tenta agarrar um dos cordeiros, mas apenas um daqueles que se acharem na sua frente, porque não é permitido voltar para trás.
Se, porventura, um dos cordeiros se deixar apanhar, ficará sendo lobo também e, por conseguinte, obrigado a auxiliar o companheiro na captura dos outros.
Não se deixando nenhum deles agarrar, escolhe-se outro lobo, mais ágil e mais esperto.
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O LAVRADOR E A RAPOSA
Fazem uma roda as crianças, dando as mãos umas às outras e elevando os braços, de modo a formar arcos.
Uma delas éa raposa e a outra o lavrador; as demais são aves domésticas.
A raposa permanece dentro da roda. Chega o lavrador e pergunta:
_ Que fazes no meu galinheiro, raposa?
Responde esta:
_ Estou procurando galinhas.
Penetra, então, o lavrador na roda e persegue a raposa, que trata de fugir. Ambos passam por baixo dos braços das crianças, ora entrando, ora saindo.
Termina o brinquedo, quando é presa a raposa.
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PADEIRO...PADEIRO....
As crianças formam uma cadeia, dando-se as mãos, em linha. A que fica na ponta da esquerda estabelece com a ponta oposta o seguinte diálogo:
_ Padeiro, padeiro!
_ Senhor, meu amo!
_Quantos pães queimou por dia?
_Vinte e um queimados.
_ Quem foi que os queimou?
_ Foi o padeiro!
_Padeiro, padeiro, eu já vou lá!
O primeiro passa por baixo dos braços do último, acompanhado por todos ; depois pelos do segundo; e assim, sucessivamente, de maneira que todos fiquem com os braços cruzados sobre o peito, mas sempre repetindo o mesmo diálogo acima, de cada vez.
Quando todos estão nessa posição, o da extremidade esquerda pergunta:
_ Tem uma agulha que me empreste?
_está sem fundo!
_ Tem um dedal que me empreste?
_Está furado.
_Tem um tacho que me empreste?
_Está amassado.
_Tem uma corda que me empreste?
_Está cheia de nós.
_Vamos ver se arrebenta!
Fazem força, de modo que todos ou quase todos, se desprendam, largando as mãos.
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BENTO FRADE
Este brinquedo é para terreiro livre, para o campo, quintal grande, espaçoso e aberto.
Uma pessoa fica sentada, e as crianças, e as crianças de pé, em atitude de correr.
Diz a pessoa que está sentada:
_ Bento, que bento frade?
Respondem as crianças em coro:
_Frade!
_Na boca do forno...
_ Forno...
_ Tirai um bolo...
_ Bolo...
_ Faz tudo o que o seu mestre mandar?
_ Faremos.
_ Vá buscar...
A pessoa manda buscar uma flor, uma folha, uma pedra, um objeto qualquer.
O que chegar por último paga uma prenda.
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P I Q U E
Chama-se Pique ou Picolé.
O " pique" é também um lugar designado para o ponto de reunião.
Uma criança fica no pique, enquanto todas as outras se escondem.
Depois que todas estão escondidas, grita uma delas:
_ É tempo!
A que está no pique sai e vai procurá-las!
A que encontrar primeiro, irá substituí-la no pique.
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TEMPO SERÁ
É uma variante da brincadeira anterior.
Difere que a criança que está no pique vê todas as outras.
Essas gritam:
_" Tempo será
De mi co cÓ.
Laranja da Chuna,
Tabaco em pó,
Mãe Joana já veio?
Ela pode chegar.
tico-tico, sabiá.
É que bate no pau,
É que faz cantar,
No terreiro do Gambá."
A que está no pique sai ao encalço das outras, fazendo o possível para agarrar uma delas.
As demais lutam para chegar livremente.
Se uma é apanhada vai para o pique.
É preciso, porém, que não deixe, a que foi pega, soltar-se; senão, ela foge e a criança continuará no pique.
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MARIA MOCANGUÊ
Uma terceira forma de pique.
A criança fica de face voltada para uma parede.
Uma outra aproxima-se dela e diz:
_" Maria Mocanguê,
Bate,bate...
vou me esconder!"
Corre e esconde-se.
A que está no pique deixa passar um tempo e sai à cata de qualquer uma, agarrando a que não conseguiu chegar a tempo ou que não se escondeu direito.
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A RAPOSA E AS GALINHAS
Antes de começar a brincadeira, traçam-se no chão, em lugares diferentes, três quadrados ou círculos: o galinheiro, o gramado e a casa da raposa.
Sai a raposa da sua toca e dirige-se para o galinheiro.
As galinhas, que estão no gramado cantam:
_" Podes farejar, raposa
todo o nosso galinheiro,
e etá mesmo, se quiseres,
permanecer o dia inteiro.
Para a fome saciares,
Nada, nada encontrarás.
procura como quiseres,
que galinhas não terás!"
Certificando-se a raposa que as galinhas não estão no galinheiro, vai procurá-las fazendo todos os esforços para apanhá-las, isto antes que elas, saindo do gramado se recolham.
As que se deixarem agarrar, vão para a casa da raposa.
Daí só sairão terminado o brinquedo, salvo o caso de, nas outras vezes, nenhuma das galinhas cair prisioneira.
O divertimento termina quando só existir uma galinha no galinheiro.
É preciso observar-se que, principiado o brinquedo, é proibido à raposa dirigir-se para o galinheiro, enquanto houver uma galinha fora dele. Também, aí, ela não poderá agarrar nenhuma presa, só lhe competindo expulsá-las do gramado.
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JOGO DAS COMADRINHAS
Ficam as crianças de cócoras, em linha, ao longo de uma parede, contanto que uma fique de frente a outra. È importante que sejam em número par.
As que estão de um lado gritam:
" Comadrinha!...comadrinha!...
_Que quereis, minha senhora?, respondem as outras.
_ Viste por lá os meus patinhos?Que lhe destes para comer?
_ Milho cozido.
_ Que lhe destes para beber?
_ Água do rio.
_ Meu compadre já veio?
_ Já sim, senhora.
_ Que me trouxe?
_ Um vestido cor de limão."
Então, todas saem de cócoras, pulando como sapo, e avançam umas para as outras gritando;
_" É de mimfão-fão,
é de mimfão-fão...
é de cor de limão,
é de Nossa Senhora da Conceição".
Sempre de cócoras, trocam de lugar.
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AS MÃOS QUENTES
Brincam as crianças sentadas em fila.
Uma outra coloca-se à distância, bastante afastada, de cócoras.
Esta grita:
_ Co-co-ri-co-có!
Na posição em que está, pula alguns passos.
As outras crianças estão sentadas, esfregando as mãos, para aquece-las e respondem:
_ " Lá vem o galo do pé do mololô!
_ Co-co-ri-co-có!
_ Lá vem o frango de pé do mololô!"
Variando assim, a criança chega próxima das outras e pergunta:
_ Que é que tem pra me dar?
A pergunta é feita sucessivamente a cada uma das crianças, que responde: um doce, um presente, um vestido, qualquer coisa. Dada a resposta, a criança segura na mão da outra, para ver se está quente.
A que tiver as mãos menos quentes vai substituir a outrA
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Um grupo de crianças em circulo.
Faz-se um sorteio para saber quem será o " mestre".
Depois disso, o mestre fica no centro do círculo e pergunta;
_ Boca do forno!
As crianças respondem:
_Forno.
_ Farão tudo o que o seu mestre mandar?
_Tudo!
O mestre então dá uma ordem a cada uma das crianças, pedindo que lhe traga um objeto, que ele define qual é.....
Quem não trouxer o que o mestre mandou leva um " bolo"( um tapinha na mão) e a brincadeira recomeça.
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BRINCADEIRA DE CRIANÇA,
COMO É BOM...
COMO É BOM!
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PETECA
Várias crianças se reúnem para brincar de peteca, que é ficar jogando, umas para as outras, a peteca, um brinquedo feito de couro ou pano, areia para dar peso e penas...
Esse jogo existe desde a Antiguidade e é usado até os dias de hoje!
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BRINCAR DE COBRINHA
Essa brincadeira pode ser feita em dupla ou em grupos maiores.
Uma criança fica segurando um pedaço de corda, mexendo com ela no chão, como se a corda fosse uma cobrinha. Cada criança terá de ficar pulando por sobre a " cobrinha', sem deixar que ela toque na perna das crianças. Que for " pego", tomará o lugar da que está mexendo com a cordinha.
É uma brincadeira super divertida!
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Essa brincadeira pode ser feita com crianças em pé ou sentadas.
Umas batem com as mãos nas mãos das outras.
e ficam falando, juntas:
_ Um, dois, feijão com arroz...
Três, quatro, arroz no prato...
Cinco, seis, falando inglês...
Sete e oito, comer biscoito...
Nove, dez, comer pastéis!
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Essa também é uma das brincadeiras mais antigas do mundo.
Uma criança segura a ponta de uma corda enquanto outra segura a outra ponta. Começam a bater a corda, em sentido giratório, e as outras crianças tentam entrar para pular a corda quando ela bater no chão.
A criança que deixar a corda bater nos pés, sai da brincadeira.
Existem várias modalidades de pular corda.
Existem o pular-corda com duas cordas. Esse é um pouco mais difícil,mas a garotada curte muito.
Com a prática, as crianças conseguem pular corda com uma grande velocidade. Já existem até concursos para ver quem consegue pular mais tempo e mais rápido.
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TIRAR SARDINHA
Sentam-se duas crianças, uma em frente a outra. A primeira estende a mão esquerda aberta e esfrega de leve a direita na face; a contrário pousa a sua mão direita, de costas para cima, na palma da outra, e retira-a e torna a colocá-la de modo a evitar que a companheira consiga bater-lhe.
A primeira faz negaças, finge que bateu, até que finalmente bate ou não. Então, a segunda substitue-a.
Brinca-se, também, por outro processo:
A primeira estende as duas mãos abertas, com as palmas para cima, e a contrária pousa nelas as suas duas mãos _ palmas com palmas.
Rapidamente a primeira tira as mãos. torce-as, de modo que consiga bater com as palmas nas costas da mão da adversária.
Assim, revezam-se!
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PIMPOLINHA
SENTAM-SE AS CRIANÇAS EM RODA, COM AS PERNAS ESTENDIDAS, DE MODO QUE TODOS OS PÉS SE TOQUEM.
UMA DAS DA RODA BATE COM A MÃO NO PÉ DE UMA OUTRA, E SUCESSIVAMENTE EM TODOS, INCLUSIVE NO SEU E VAI DIZENDO:
_ UMA, DUAS ARGOLINHAS,
FINCA O PÉ NA PIMPOLINHA,
o RAPAZ QUE O JOGO FAZ,
FAZ O JOGO DO GAMÃO...
CANTA BEM MANÉ JOÃO,
COTA BEM QUE VINTE SÃO,RECOLHE ESSE PEZINHO
NA CONCHINHA DE UMA MÃO.
O PÉ, NO QUAL A MÃO DA PESSOA BATEU, AO PRONUNCIAR A ÚLTIMA PALAVRA, RECOLHE-SE FORA DA RODA.
o DIRETOR DO BRINQUEDO BATE, ENTÃO, EM OUTRO E EM TODOS OS MAIS, RECOLHENDO-SE NOVAMENTE AQUELE EM QUE TOCOU POR ÚLTIMO.
qUANDO TODOS OS PÉS ESTÃO RECOLHIDOS, AS CRIANÇAS ESTENDEM-OS OUTRA VEZ E BATENDO COM O CALCANHAR NO CHÃO, CANTAM;
" PÉ DE PILÃO
CARNE-SECA COM FEIJÃO".
REPETEM ATÉ SE ABORRECER.
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Em roda, sentam-se as crianças com mãos postas, em forma de caixa, pelo lado de cima.
Uma fica de pé, também com as mãos postas, escondendo um anel.
Gira em torno da roda, fingindo que póe o anel nas mãos de todas, pondo-o efetivamente nas mãos de uma delas. Essa conserva-se imperturbável, de modo a não demonstrar às outras que o tem.
Então a do centro pergunta uma à uma:
_ Com quem está o anel?
A que adivinha vai para o centro.
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A ARGOLINHA
Juntas, de pé ou sentadas, as crianças formam uma roda que deve ser bastante larga.
Seguram todas um barbante, no qual se enfiou uma argolinha, e cujas extremidades se acham amarradas.
A do meio trata de ver se consegue agarrar o anel, onde o vê parado. As outras, porém, fazem-no passar para diante, imprimindo um movimento com as mãos, segurando sempre o barbante.
Aquela que, por inábil, deu causa a que fosse o anel agarrado, passa para o centro.
PAZ E GUERRA
Colocam-se os jogadores em fila, dando-se as mãos.
Um deles _ geralmente o que está numa das extremidades _ retira-se da fileira e, dirigindo-se ao que se acha no extremo oposto, bate-lhe no ombro, dizendo;
_ Vem comigo...
Afastam-se ambos, e vão postar-se um em frente do outro, distantes da fila cerca de uns vinte passos.
O que desafiou, tendo na mão um lenço enrolado pergunta ao outro:
_ Paz ou guerra?...
Responde o desafiado:
_ Guerra!...
Imediatamente foge, correndo, porque é perseguido. Dirige-se para a fileira e, principiando por qualquer uma das pontas, passa por baixo dos braços de todos os outros, ora por trás de um, ora pela frente de outro, até o último.
Se, por acaso, o perseguidor é alcançado pelo lenço do perseguidor, retira-se para o lado. Então, o perseguidor vai procurar outro.
Mas, se conseguir percorrer a fila sem apanhar, passa, então, a ser desafiador, ao passo que o primeiro tomará o seu lugar.
QUATRO CANTOS
Quatro crianças colocam-se nos quatro cantos de um aposentado, de um pátio ou no terreiro, simulando um quadrado. Uma quinta criança fica no meio.
Essa bate palmas.
As outras trocam de lugar com a que lhe está em frente, ou com a do lado e ainda com a do primeiro canto, com a do terceiro, etc. fazendo todo o possível para que a do centro não ocupe nenhum deles.
A que, por descuido, o consentir, perde o lugar e fica no centro.
OS INQUILINOS
Os jogadores riscam no chão pequenos círculos, que ficam sendo as casas. Um deles é pretendente, que não ocupa casa alguma, passeando por onde lhe convier.
Enquanto está passeando, os jogadores mudam de casa, entre si, de maneira que não deixe o pretendente se aboletar em nenhuma delas.
Sucedendo isso, passa a ser pretendente o que perdeu o lugar.
Este divertimento é uma variante dos Quatro Cantos, com a diferença que podem brincar tantas quantas queiram.
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OS PASSARINHOS
Reunem-se em circulo, no meio de um salão ou pátio, tantas cadeiras quantas forem as pessoas que tomarão parte neste brinquedo, menos uma.
Todos os jogadores tomam nomes de passarinhos, tais como: canário, beija-flor, sanhaçu, bem-te-vi, andorinha e assim por diante.
Sentam-se todas as pessoas, menos uma, que também terá o nome de um pássaro.
Esta chegar-se-a perto de uma delas e dirá:
_" Levanta e voa ( nome do pássaro), que o...(nome do pássaro que lhe pertence) quer sentar!"
A pessoa terá de se levantar se o que está lhe mandando levantar acertar o nome do seu pássaro. Se não, continuará sentado, enquanto a pessoa irá falar com outra, depois de ter pago uma prenda: dar pulos, fazer caretas, etc.
A prenda deverá ser imposta pela pessoa que não teve o seu nome certo, de pássaro, falado.
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B A R R A
Impossível jogar a barra em local pequeno. Deve ser bastante vasto, espaçoso, e se preferência ao ar livre.
As crianças formam dois partidos de igual número, colocando-se em fila, uma em frente à outra. Cada grupo risca no chão uma linha reta, bem visível.
Esta risca ou barra, representa o limite do campo de batalha.
Decide-se, por meio da sorte, qual dos dois grupos começará o ataque.
Um dos jogadores sai do campo e desafia qualquer contrário, dizendo:
_"Peço barra contra...Fulano!"
Se o desafiante aceita, como é natural, estende a mão, na qual o adversário bate três palmadas, fugindo imediatamente após.
Aí é que está o interessante. O que desafiou deve evitar que seja agarrado, recuando de costas, até ultrapassar a linha, que representa uma trincheira.
Cabe a vez do desafiado fugir para o seu campo, porque, assim que o primeiro transpor a linha, outro sairá contra o segundo.
O jogo prossegue assim, atÉ que um dos grupos tenha perdido mais da metade dos combatentes e perde quando um dos campeões se deixa agarrar antes da barra.
A libertação dos presos se dá da seguinte maneira: se um dos seus companheiros conseguir tocar no primeiro da fila, sem ser agarrado, todos ficarão soltos.
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SAUT DE MOUTON ou PULAR CARNIÇA
Uma criança fica meio de cócoras, enquanto a outra, ficando a uma distância razoável, corre e , apoiando o corpo com as mãos, salta por cima das costas da que está de cócoras, adquirindo a posição da que estava de cócoras. A que estava abaixada se levanta e pula por cima da que abaixou e assim, sucessivamente.
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OS GATOS E O RATO
Escolhem-se dois ratos e um gato.
Formam as crianças uma grande roda, dando-se as mãos, mas deixarão duas aberturas ou portas, isto é, em duas partes a roda terá uma entrada, sem as crianças darem-se as mãos.
O gato perseguirá os ratos, entrando e saindo pelas portas, salvo se as conseguir desprender as mãos dos jogadores ou passar por baixo.
Os ratos, porém, entrarão e sairão livremente por entre as crianças, que os deixarão passar.
Se um rato for agarrado, outro o substituirá.
O rato agarrado ficará do lado de fora da roda como prisioneiro.
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BRIGA DE GALO
☺ Local: Sala
☺ Participantes: No mínimo 8 participantes
☺ Material: Papel, fita crepe ou fita adesiva

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EM BUSCA DO TESOURO
O animador irá preparar as cartolinas coloridas, recortando-as em vários pedações, sendo que cada cor corresponderá a um valor de pontos estipulados por ele. O animador irá ao quadro-negro e relacionará esses valores, ou os anotará num mural com os participantes fora da sala. Antes que os participantes entrem na sala, ele esconderá os pedaços de cartolina em diversos lugares da sala. Quando os participantes entrarem na sala, ele explica o jogo e, então, dá o sinal para que os participantes comecem a procurar as cartolinas. Ao final de um tempo estipulado anteriormente, o animador procederá a contagem dos pontos, de acordo com as cores da cartolina. Vencerá o jogo quem fizer o maior número de pontos. Essa atividade pode ser realizada individualmente, como foi descrita ou em equipe.
☺ Sugestão: Na falta de cartolina, pode-se usar chamex colorido. Para um incentivo maior, enfeite uma caixa de bombom como um baú do tesouro e o grupo vencedor a ganha como recompensa.
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O GARRAFÃO
Traça-se no chão uma figura mais ou menos semelhante a um garrafão bojudo: é um círculo largo tendo uma porta de entrada.
Um combatente persegue o outro, rodeando o garrafão, mas sem pisar na linha ou pular para dentro, porque representa uma trincheira ou cerca bastante alta.
Só mé permitido saltar de uma extremidade a outra, isto é, por cima do garrafão.
Há crianças de grande agilidade e destreza que conseguem facilmente pular, e como o inimigo o ignora, deixa-se prender facilmente.
O divertimento consiste em correr um atrás do outro, ora se aproximando, ora fugindo.
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O VEADO
Forma-se uma roda. O braço de cada pessoa recebe o nome de uma madeira, tipo jacarandá, mogno, canela, ipê, cabiúna, pau-ferro, etc.
Dentro da roda fica uma criança que é o veado.
O veado bate no braço dos que formam o círculo e pergunta:
_ Que madeira é essa?
A criança responde.
O veado pergunta:
_É forte?
_ É sim!
_Vamos ver se posso quebrá-lo!
E faz força para ver se consegue soltar a mão das crianças. Se conseguir, a criança que perdeu, toma o seu lugar no centro da roda.
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Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as ‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’.
Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador. Vence quem completar todo diagrama primeiro.
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SERVIR DE ESPELHO
Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador. Vence quem completar todo diagrama primeiro.
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SERVIR DE ESPELHO
A criança fica no meio da sala.
As outras crianças ficam sentadas em circulo. Cada uma delas ficará na frente da que está de pé e fará um gesto qualquer, que ela terá de reproduzir fielmente, como se fosse um espelho. Caso não consiga terá de sofrer um castigo engraçado.
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LAMPIÃO DE ESQUINA
Uma criança fica imóvel, no centro de uma sala.
As outras crianças vão ficando na frente dela, uma a uma, e a colocam em posições diferentes, como de braço levantado, cabeça torta, pé para cima, de joelhos, e assim por diante.
Se a criança que serve de lampião se mexer ou não conseguir aguentar a posição escolhida, terá de pagar uma prenda engraçada e será substituída por outra criança.
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OS PASSARINHOS
Reúnem-se em um circulo, no meio de uma sala, tantas cadeiras quanto forem as pessoas que forem brincar.
Todos os jogadores recebem o nome de um passarinho: canário, sabiá, rouxinol, patativa, periquito, coleiro, e assim por diante.
Sentam-se todas nas respectivas cadeiras.
Um só criança, que também tem o nome de um passarinho, fica de pé no centro da sala. Depois que todas as crianças estiverem sentadas, ela se aproxima de qualquer uma delas e diz:
_Levante-se ...( e diz o nome do pássaro)...que eu quero sentar!
A criança que representa o pássaro falado, tem que levantar para dar lugar a quem falou. E a brincadeira assim vai!
As outras crianças ficam sentadas em circulo. Cada uma delas ficará na frente da que está de pé e fará um gesto qualquer, que ela terá de reproduzir fielmente, como se fosse um espelho. Caso não consiga terá de sofrer um castigo engraçado.
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LAMPIÃO DE ESQUINA
Uma criança fica imóvel, no centro de uma sala.
As outras crianças vão ficando na frente dela, uma a uma, e a colocam em posições diferentes, como de braço levantado, cabeça torta, pé para cima, de joelhos, e assim por diante.
Se a criança que serve de lampião se mexer ou não conseguir aguentar a posição escolhida, terá de pagar uma prenda engraçada e será substituída por outra criança.
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OS PASSARINHOS
Reúnem-se em um circulo, no meio de uma sala, tantas cadeiras quanto forem as pessoas que forem brincar.
Todos os jogadores recebem o nome de um passarinho: canário, sabiá, rouxinol, patativa, periquito, coleiro, e assim por diante.
Sentam-se todas nas respectivas cadeiras.
Um só criança, que também tem o nome de um passarinho, fica de pé no centro da sala. Depois que todas as crianças estiverem sentadas, ela se aproxima de qualquer uma delas e diz:
_Levante-se ...( e diz o nome do pássaro)...que eu quero sentar!
A criança que representa o pássaro falado, tem que levantar para dar lugar a quem falou. E a brincadeira assim vai!
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Algumas brincadeiras já não existem mais; outras, só existiram na Europa e nos Estados Unidos. No entanto, só existe uma verdade absoluta:
TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR!
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A onça e o cachorro
Um dos jogadores faz o papel da onça, outro do cachorro. Os mais formam um círculo.
A onça, dentro da roda, busca fugir do cercado ( a roda), evitando o cachorro.
A onça está dentro, as vezes está fora, sempre perseguida pelo cachorro, de modo que quando um sai o outro entra, ou correndo em volta da roda.
Se o cachorro é ágil, conseguirá pegar a onça. Para maior divertimento, o cachorro late todo o tempo e a onça ruge....A criançada grita muito nessa brincadeira. É muito semelhante a do "gato e o rato" dentro de uma roda também!
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MIA, GATO!
Joga-se de pé, fazendo toda de mãos dadas.
Vai uma pessoa para o meio, com os olhos vendados, segurando num bastão ou bengala.
Essa pessoa bate com o bastão, de leve, em uma das crianças e fala:
-Mia, gato! mia!
A criança atingida é obrigada a miar, de uma maneira a não ser reconhecida.
Se for, substituirá a que está no centro, além de pagar uma prenda imposta pelas outras crianças.
Só termina a brincadeira depois que todas as crianças forem para o centro da roda!.
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AS ESTÁTUAS
Cada criança receberá o nome de um personagem famoso ou da Mitologia,como Joana d'Arc, Hércules, Sansão, Apolo e assim por diante.
Vendam-se os olhos de todas e colocam-se em posições diferente, fazendo com que elas fiquem paradas.
Duas crianças, uma o comprador e a outra, o vendedor, analisam as estátuas. Quem vai comprar, coloca muitos defeitos, mas quem está vendendo, rebate todos com elogios. O segredo é fazer a estátua rir. Quem rir primeiro, sai da brincadeira.
Outro método também, para quem não quiser vendar os olhos é ficar com eles fechados. Quem tentar abri-los, sairá do jogo.
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Depois dos jogos eletrônicos houve um abandono das brincadeiras físicas que beneficiam a saúde. As brincadeiras infantis além de descontrair e divertir as crianças são importantes ferramentas para a formação educativa, capazes de atuarem em diversas áreas comportamentais e cognitivas.
AS ABELHAS E O ZANGÃO
O zangão fica sendo um dos jogadores e rodas as outras crianças,as abelhas.
Permanecem,as abelhas em grupo, dentro de um grande quadrado reiscado no chão. O zangão, se aproxima das abelhas e diz:
_Venho ver o mel que fabricaram!
No mesmo instante, as abelas gritam, ao mesmo tempo:
_Pegue-nos se for capaz!
E todas saem correndo, como zangão atrás.
Quem ele pegar,será também um zangão.
A brincadeira só termina depois que os zangões pegarem todas as abelhas.
MUDANÇAS DE CASA
AS ABELHAS E O ZANGÃO
O zangão fica sendo um dos jogadores e rodas as outras crianças,as abelhas.
Permanecem,as abelhas em grupo, dentro de um grande quadrado reiscado no chão. O zangão, se aproxima das abelhas e diz:
_Venho ver o mel que fabricaram!
No mesmo instante, as abelas gritam, ao mesmo tempo:
_Pegue-nos se for capaz!
E todas saem correndo, como zangão atrás.
Quem ele pegar,será também um zangão.
A brincadeira só termina depois que os zangões pegarem todas as abelhas.
MUDANÇAS DE CASA
Riscam-se dois círculos ou quadrados no chão,distantes aproximadamente dois passos entre si.
Os jogadores ficam pulado de uma para outra casa,sem parar...
Só uma criança fica de fora, observando.
Enquanto as crianças estão passando de uma casa para outra, a que está de fora tenta apanhar as outras, mas não pode entrar nas casas. Se conseguir pegar alguém, esse alguém lhe ajudará a pegar as outras. Só termina o jogo quando as casas estiverem vazias.
Muitas crianças podem tomar parte nesse jogo. Cada uam escolherá a voz de um animal que queira imitar,como o latido do cã, o miado do gato, o mugido da vaca e assim por diante.
Uma só criança fica de fora, pois é quem vai comandar o coro. O comandante dará um sinal, e todos deverão imitar oas animais ao mesmo tempo, ou de maneira isolada, ou em dupla,ou da maneira que desejar.
Quem não obedecer ou rir, sairá do cor.
A brincadeira só termina quando todos tiverem saído.
MÃE DAS FITAS
Faz-se um circulo, onde todas as crianças estão sentadas e só uma fica em pé no meio. Essa será a Mãe das Fitas.
Cada criança escolherá, sem falar nada para a que está no centro, a cor que desejar. Quando todas tiverem escolhido a sua cor preferida, a Mãe das Fitas vai falando a cor que passar pela sua cabeça. A cor escolhida levanta e sai da brincadeira. Se a Mãe das Fitas pedir uma determinada cor e essa cor não estiver com ninguém do circulo, a Mãe das Fitas sai do jogo e a última que saiu toma o seu lugar.
AS FLORES
Este brinquedo é muito interessante.
Uma das crianças é o chefe.
As outras crianças escolhem, sem o chefe saber, nomes deflores.
Depois que todas estiverem sentadas em círculo, o chefe, que está no centro, diz:
_ Estive passeando no jardim de lindas flores, mas não vi a margarida!
A criança que representa a margarida se levanta e vai pagar uma prenda, fazendo uma imitação, pulando num pé só,andar agachada, o que o chefe escolher e depois, saindo do circulo.
A brincadeira termina quando todas as flores saírem do circulo.
Fonte: Os Meus Brinquedos
Biblioteca Infantil da Livraria Quaresma...ano: 1958
Figueiredo Pimentel....... quarta edição
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Os jogos e as brincadeiras infantis populares propiciam o desenvolvimento da imaginação, o espírito de colaboração, a socialização e ajudam a criança a compreender melhor o mundo.
A evolução urbana também tem contribuído para a extinção dessas atividades. O fato de trocar a moradia em casas por prédios de apartamentos e o processo de insegurança generalizada no País, estão fazendo com que as calçadas deixem de ser um local de divertimento infantil.
Há algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municípios do interior do Nordeste Brasileiro as crianças brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas calçadas ou em praças e ruas tranqüilas.
Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras: queimado, barra- bandeira, cabo-de-guerra, bola de gude, esconde-esconde, boca-de-forno, tá pronto seu lobo?, academia ou amarelinha, passarás, rica e pobre, esconde a peia, adedonha ou stop, quebra-panela, o coelho sai, sobra um, concentração.
Hoje ainda se vê com mais frequência as “peladas” de futebol, jogadas nas ruas mais tranquilas, de pouco movimento, em terrenos baldios, nas areias das praias, gramados de jardins públicos e até em algumas praças.
A criança tem necessidade de brincar!
A criança precisa brincar!
E, todos nós, temos o dever e a obrigação de proporcionar isso a todas elas!
Muito bom😘 estava mesmo precisando de algumas brincadeiras para ensinava aos meus alunos😊😍
ResponderExcluirótimo post, vou aplicar esse conteúdo no colegio colegio zona norte SP legal demais, bem bacana, recomendo aos pais, alunos e professores
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